a mãe ninava a filha cantando you can't always get what you want. ela dormia pra valer. cresceu querendo menos as coisas - menos que a média, entende? aprendeu a desejar o café sentindo o cheiro, e não abrindo os livros; aprendeu a dançar empurrando o sofá de casa, e não nas aulas em frente ao espelho; se jogou a fazer uma viagem e comprou só o primeiro ticket - o roteiro foi a estrada quem fez. admirava os sonhos que tinha, mas sabia do que se tratava os sonhos.
exibia cicatrizes com a ganância de uma tatuagem. a memória era como o que mais queria da vida (era um querer pra trás, entende?). o agora era presente. satisfeita, driblou os rolling stones - ainda assim, seus preferidos.
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que lindo!
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