tinha fome feito um buraco entre os nervos da cabeça e o assoalho. sua pélvis enganava o mundo fertilizando mais um exemplar de boas maneiras (porque os costumes, não podia garantir os melhores). fosse dizer ao filho não saber nada das coisas; dar um tapa no ombro e chorar de alegria dizendo: estamos nessa juntos.
pensou que a vocação de um vácuo de fome não é ser preenchido; é o corpo sublinhando o espaço vazio entre duas urgências: fosse a de nascer ou a de ser um criador.
o amor é um buraco bem no meio.
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é um croque na cabeça do peito
ResponderExcluirarticulação insana