
eu achei um sufoco fazer esse trabalho, escrever sobre alguém é um troço difícil demais. eu conheço o célio de criança, de quem coreografava pra escola que eu estudava, o perpétuo socorro, e ele botava a gente pra dançar festa junina de salto alto e óculos escuro, um arraso pra quem tava saindo da década de 80. sentar na frente dele e ouvir tudo o que tinha pra dizer sobre dança, 18 anos depois, foi um presente. mas botar no papel me exigiu bastante, exigiu sensibilidade, paciência, racionalidade e um bocado de tempo que eu não tinha. tive. ainda bem que era sobre ele, se não eu tinha chutado o balde. se eu tivesse coragem de usar o chapéu que eu tenho no armário, tirava agora ele pra quem vive de escrever.
tem gente que ficou de fora do livro, que está representado indiretamente. eu vou colocar aqui a minha lista de gente que eu colocaria pra dentro, se o livro fosse só meu: Diógenes Antônio Silva, Renata Leoni, Miriam Gimenes, Patrícia Almeida, assim só pra começar. por eles eu enfrentava o sufoco de novo.
enfim, to convidando quem quiser aparecer no lançamento do livro Vozes da Dança, que está lindo de morrer (designer Desirré Melo), dia 17 de abril, sexta-feira, no Memorial da Cultura, às 19h. vai ter dança, é tudo o que importa. um abraço.
Parabéns pelo trabalho, que me parece muito interessante, se puder compareço nesse evento...
ResponderExcluirAh, eu também estudei no Perpétuo Socorro, na década de 90, maldito simulado! uhaua
Beijão.