ele chegava perto com a delicadeza das pontas do seu nariz - talvez por isso nao fizesse barulho. embaraçava seu olfato pelos cabelos dela, aqueles curtos, curvos e vividos. passava a noite feito a sombra que se mexe menos que a matriz. ela se movia no sobe e desce, vai e vem e reviravoltas em torno de si mesma -pra não sair do lugar, este ao lado do par entusiasmado. a sincronia do improviso que dançavam era crescente como o ânimo de estarem ali.
a escola de um tango é senão a sua própria pista.
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Algo nos poros.
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