do dedo fazia formas com a poeira do abajur, desenhava palavras a tonta, gostava das letras todas (mandava cartas anônimas à luz). gostava de acender o tal e perceber as letras sumindo com o tempo, cobertas com novas camadas dele, o tempo. eram mensagens significativas à luz, jurava com os pés reunidos no sofá, embaixo das almofadas. depois apagava, a luz - a poeira deixava lá, pegando superfície com o mês que vem.
tinha essa alergia a limpeza... The ever distant band begins to play
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