ela era duas vezes uma só. se saía ou se voltava, se estendia o seu vigor ou se sentava - era o dia todo feito a madrugada: aquele desespero lento. a sua calma martela o teto de zinco, a sua unha enferrujada, a sua pata malcriada. deixa o rastro de quem não sabe de nada, aquela sábia. ela era mesmo duas vezes uma e só, a solidão compartilhada, feito um copo de cachaça. ela era duas vezes uma só e sem ressaca: a júlia e a aissa.
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Passando pra deixar um abraço.
ResponderExcluirBlog muito legal
Luciano
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opa, lincado o teu blog. abração!
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