ele engravatou seu espírito na primeira mulher que julgava naïf: não trairia os problemas. olhou para a carreira a sua frente e pensou em todas que não viriam por culpa dela. melhor assim. ainda que a tal, veja só, parecia sua mãe. e sua mãe nunca foi um problema: mulher bonita, sua mãe, ele mesmo julgava. mamãe, que mulher, pensava. fosse a outra tal, qual seria seu destino, imaginou. inflaria tanto seu espírito entre aqueles braços; sufocaria todo o corpo com seu próprio volume interno. a outra tal, sem controle dos motivos, fazia inflar o seu espírito, fique sabendo desse horror. o corpo não aguenta, disse assim quando a deixou. escapou por pouco de vestir-se para o próprio funeral, o doido. o doido. e é a mãe quem prepara suas roupas, não aguentaria passar essa gala. agora engravatou seu espírito na primeira mulher que julgava naïf, a menina. listras pra começar a nova vida e seguir numa carreira segura.
e sabe que deu até nó na altura da garganta. deu até dó.
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