rosada
rosario nao ficou pra trás, veja bem. na minha teoria do tempo, nao é que passou, é que acumulou em mim. e tem acúmulo que cai bem, meu bem. que bate na gente com uma pá na cabeça pra tudo ir se colocando de novo, no seu indevido lugar. rosario tem esse rio, o paraná, tem essas praias no rio paraná que eu nao pude entrar, por falta de indisposiçao. tem esses restaurantes que te vendem 3/4 de vinho e só depois você descobre que tava comprando a garrafa inteira, por ar$8. daí sai andando 80 quadras com a garrafa na mao com um punhado de gente te mirando com cara de borracha e que diabos, sou da turma dos habilidosos. depois passa quatro dias sem poder mexer a munheca e ainda bem, meu bem, é da esquerda que estamos falando. as pernas dóem também, mas que diabos, se nao sei o que fazer saio andando e nao tem nada melhor pra fazer nessas horas em que nada se faz presente, deslocar me parece alguma coisa. e a cidade, de parra como a boca que me sujou pode hablar, toda fechada para o turismo, toda escondida em algum lugar entre mar del plata e camboriú, me saluda com sua falta de gente e de ânimo e de coisas que eu nao faria, mesmo assim. andar me parece bem, meu bem, me parece ótima, rosario, sem ninguém.
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