empty saviours like you

eu não sei quanto a você, mas eu não vejo saída. tô sabendo que no fim as coisas dão sempre certo, mas no fim de quê? isso é idéia mesmo da poliana e eu vou descascando ela de mim, com essa chuva, com esse vento todo; me desculpem os enganados, mas é que o reflexo no meu espelho também só tinha olhos pra ela. vou ficando nua sem o lacinho no cabelo que também se fué, sem que eu pedisse a tosa completa; vou convivendo com a minha cara, o que é difícil sem moldura para segurar as evidências. deve ser por isso a carne crua, sashimi de sereia que eu seria, se pudesse. o fim não tem lugar marcado nesse mar, nesse barco sem capitão, sem âncora. e essa tempestade que não pára nunca.

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